O Mago,A Feiticeira e a Plebeia

Três corações condenados a um só destino
 Aceite as circunstâncias do que o teu próprio eu inventou,tu sabes que dentre os três,um sairá sem vida,e que para este,o verbo amar perderá seu brilho e significado.Garanto-lhe que será como um tiro no peito,mas o tempo é morfina,ou seja,sem muitas sequelas.Há de ser menos doloroso findar esse ultraje.
Oras,como pudeste fazer isso com estas pobres almas insolentes?
Arrancaste o teu coração do peito,descartando-o em bueiros,à espera de que alguém revirasse as lixeiras.Criando assim tantas expectativas que teu íntimo,ao perceber tua decadência,fugiu.Este,alcançou um palácio,e agora muitos brigam por um minuto com a plebeia.Mentes tanto para si que nas noites mais escuras,ousa pôr sua máscara de donzela,pronta para a corte.
Eles a amam,mas tu não mereces tamanha bajulação.
Acabe de vez com isso,cresça e aceite a realidade.
Esses três corações condenados a amar-te,
Não aguentarão nem mais um só dia sem saber quem tu és.
Um deles é o teu,aquele à tua direita,
"Façam suas apostas!" - Balbuciou o Rei.


- No fim,quem venceu foi o amor próprio,
resgatado em uma lata de lixo.
Já o Mago e a Feiticeira,esqueceram-se da plebeia,jurando a eternidade um ao outro.


-meendexleu


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